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1.
Rev. méd. Minas Gerais ; 24(2)jun. 2014.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-725968

ABSTRACT

Introdução: a educação produz efeitos positivos para todos, embora possa elevar ou suavizar as estruturas de desigualdades existentes, pela força das habilidades individuais que origina. Objetivos: avaliar se o ingresso na Faculdade traz melhoras nas condições socioeconômicas, evidenciar quais oportunidades criadas pela Universidade, traçar o perfil socioeconômico dos ingressos em Medicina após a introdução das cotase elucidar se os objetivos desse programa são alcançados. Métodos: coorte retrospectiva original. Amostra composta de acadêmicos da Medicina da UFJF abordados durante as realizações dos vestibulares dos anos 2006 a 2010 e na graduação, contemplando alunos do 1° ao 9° períodos. EPI INFO 3.5.1 nas estatísticas dos dados. Resultados: ofato de o vestibulando ter se tornado acadêmico associou-se a significativo aumento no conhecimento de línguas estrangeiras, na realização de intercâmbios, no uso de PC para trabalhos e no acesso à internet, além de ascensão da renda familiar, aquisição da casa própria e educação materna. Partes desses avanços se devem diretamente à Universidade. Proporcionalmente ao aumento das vagas destinadas às cotas, evidenciou-se elevação dos ingressos da rede pública, que não utilizavam computador/internet, que possuíam baixas renda e escolaridade paternas. Conclusão: o ingresso no curso de Medicina desencadeia melhorias reais na condição de vida e os altos índices de utilizaçãodas oportunidades originam progressos, não somente nas competências individuais dos alunos, como também de suas famílias. O sistema de cotas, por sua vez, atende à sua função precípua de inclusão dos alunos hipossuficientes, egressos de escolas públicas, com menos acessibilidade, renda familiar e escolaridade dos pais.


Introduction: education produces positive effects for everyone, although it may raise or soften the structures of existing inequalities through the power of individual skills that it originates. Objectives: to assess whether college attendance brings improvements in socioeconomic conditions, highlights which opportunities are created by the University, traces the socioeconomic profile of Medical school students after the introduction of quotas, and elucidates if the program?s objectives are achieved. Methods: original retrospective cohort. The sample was composed of UFJF medical school students approached during the entrance board exams between 2006 and 2010 and during graduation, contemplating students from the 1st to 9th semesters. EPI INFO 3.5.1 was used in the statistical analyses. Results: entrance into the academic life was associated with significant increase in the knowledge of foreign languages, participation in student exchange programs, use of PCs for homework and internet access, high family incomes, homeownership, and maternal education. Parts of these advances are directly due to the University. The increase in availableslots for minorities (affirmative action) was proportionally related to increased entrance of public schools students, who did not use computer/internet, and came from low income families and low parental education. Conclusion: the entrance into Medical school triggers real improvements in living conditions and the high rates of opportunities usageoriginates progress not only in the student?s individual skills but also for their families. The quota system, in turn, caters to its primary function of inclusion of under-prepared students, graduates of public schools, with less accessibility, family income, and parents? education.

2.
HU rev ; 36(3): 199-208, jul.-set. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-601294

ABSTRACT

A todo o momento um avanço da medicina é anunciado. Este progresso é acompanhado pela população na busca pela qualidade assistencial. No Brasil, a legislação instituiu nos setores públicos e privados o direito à autonomia. Esse princípio vai ao encontro do ato de se buscar uma ?segunda opinião médica?, que se refere ao direito do paciente em gerir seu tratamento. Buscamos traçar o perfil dos pacientes em relação à busca pela segunda opinião médica, avaliar a auto-percepçao da saúde, definir os fatores de risco e motivos alegados para essa busca e estabelecer quais especialidades médicas estão mais envolvidas. Utilizamos entrevista estruturada com sete perguntas e amostra de 554 participantes, representando 0,1% da população de Juiz de Fora, distribuídos nas cinco regiões da cidade. Obtivemos que 43% utilizaram uma segunda opinião; os principais motivos alegados foram: falta de confiança no primeiro médico (50,0%), confirmação de diagnóstico (42,2%) e persistência dos sintomas (30,3%). Especialidades médicas mais envolvidas: reumatologia (14,4%), oncologia (12,6%) e cardiologia (10,6%). Concluímos que pessoas que apresentam autopercepção negativa da saúde e escolaridade de nível superior buscam mais por esse procedimento e consideramos alto o índice de intenção de não informar ao profissional da saúde sobre a busca pela segunda opinião médica, sendo o principal motivo o constrangimento do paciente frente ao médico.


Medical breakthroughs have been reported all the time. Such progress feeds popular expectation towards quality medical care. The right to autonomy has been granted by law to users of both, public and private health sectors, in Brazil. This principle underlies the search for a “second medical opinion”, which refers to the patient`s right to manage their own treatment. The objective was to draw the patients` profile regarding the search for a second medical opinion, define the risk factors and reasons claimed for this behavior, and establish which medical specialties are more involved. We used a structured interview with seven questions and a sample composed of 554 individuals, representing 0.1% of the Juiz de Fora population, from the five municipal regions. Our results: 43% sought a second opinion. The main reasons were: lack of trust in the first doctor (50.0%), diagnosis confirmation (42.2%) and symptom persistence (30.3%); the medical specialties more frequently involved were: Rheumatology (14.4%), Oncology (12.6%) and Cardiology (10.6%). Conclusions: People with a negative approach to health self-perception and higher education were more likely to seek a second opinion; there was a high rate of intention not to inform the attending physician about this behavior, embarrassment being the most frequently alleged reason.


Subject(s)
Physician-Patient Relations , Referral and Consultation , Patient Satisfaction , Delivery of Health Care , Treatment Adherence and Compliance
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